4 de agosto de 2009

Hoje deixei o cigarro queimar-se vagarosamente. A tempestade veio intensa, sem aviso. Delineando um princípio de racionalidade entre sentir sua falta e buscá-la de volta para meus braços, me perco num abismo sem sentido. Ouço nossa música, cheiro teu odor ainda deixado dentre resquícios materiais. Num caminho errante, perco tempo permitindo-me chorar tua ausência. Vago só moldando sonhos entristecidos. Pairo trêmula com o peito ditando sua devida fraqueza. Hoje sou pranto incerto. Hoje sou intenção sintetizada pelo equívoco. Hoje sou o seu pulsar que eu mesma matei.