28 de janeiro de 2009

Não, não me permito ter esperanças ou pensar tão positivamente, não agora. É... tu sabe como eu sou, me conhece o suficiente (acho) para saber que há partes de mim que procuro esconder até de mim mesma, mecanismos de defesa...é quem sabe? Bom, mas este "algo" que sinto por você, de certa forma me amedronta, uma ameaça? Acho que não, eu prefiro que não, não quero que isso seja como minha kriptonita, por isso sei que este "algo" existe, por sinal é um algo bonito, mas que não tem a menor pretensão de acontecer, uma idéia vaga, me entende não é? É como um algo enterrado na terra, ainda, infértil do meu coração por razões...bom, esqueça, você sabe porque. Mas não sou como as flores, que tentam te encantar apenas por uma beleza..e nada mais, nada, até porque elas murcham, beleza é sempre tão passageira...Mas te quero perto, sim, um perto saudável, o bastante pra estar aqui quando tu precisar, te dar meu melhor sorriso, e sendo eu mesma a te tirar as gargalhadas mais sinceras, e como sempre ter as conversas mais loucas, mas nada proposital, não, não, não...até porque você é livre, não vou e nem quero invadir seu espaço, apenas me encantei do teu sorriso, e da forma como te aproximastes tão, tão...naturalmente. E, sabes que não gosto de me precipitar, simplesmente sinto, e assumo que tenho controlado bem..hehe, é como se eu guardasse, em silêncio, de forma bem moderada, suave e doce que não chega a doer, mas mesmo assim sinto que a menor distância anuncia aquela falta, que mesmo pequena, é incômoda..bom, acho que isso é normal, não? Para mim nada nunca é tão comum, é como ser humana!?? hahaha, e o que sou então? Estranha...(acho). Mas, se você olhar bem em meus olhos, quando seus olhos encontrarem os meus verdadeiramente, aí quem sabe, seja hora de calar o silêncio, ora, a verdade está bem escondida nos meus olhos, esperando a hora certa, sem saber muito bem se um dia chegará, mas tudo isso..ahhh, ainda está por ser escrito....apenas tempo!

27 de janeiro de 2009

"É tarde, e me domina um ar arrependido das coisas que poderia ter feito e não fiz. Do beijo que poderia ter sido mais doce, do abraço que poderia ter sido como se fosse o último de nossas vidas, da cama que poderia ter sido mais bagunçada. De você, que poderia estar aqui comigo. "

18 de janeiro de 2009

Calo-me de tudo o que poderia dizer, falo de tudo o que queria conter.
Afinal…
Uma pessoa é boa por não sentir e dizer que sente e má por não sentir e dizer que não sente?
Eu não jogo cartas dessas.

Com o Coração não se brinca caro Amigo.

11 de janeiro de 2009

"Sufoca-me esta vontade de te ter, de te dizer o quanto é importante para mim, esta vontade de te ter hoje, como se este fosse o último dia da minha vida. Talvez tu nunca tenha parado para entender o quanto te gosto, o quanto luto para te esquecer e ser apenas aquilo que quer, mas já não consigo. Já não consigo parar de pensar em ti, já não consigo deixar de te querer cada vez mais, e mais e mais... não consigo parar de sonhar com esse sorriso, e com a vontade de me perder nos teus braços. Não consigo deixar de te sentir perto mesmo quando está longe. Não consigo deixar de imaginar quantas vezes pensa em mim...
Hoje tive vontade de te dizer que te gosto, que ao teu lado consigo ser tão feliz... mas não pude... nunca posso!" :P

De quanto tempo precisa para saber que gosto de ti?

3 de janeiro de 2009

Então não pergunte por mim, ok?

'Não quero saber quem tu é nesse instante, quem gostaria de ser amanhã e do que sente falta de antes. Não quero mais medir tuas decepções e peneirar as tuas expressões, para ver se te acho inteiro.
Mas parece que você insiste em continuar no meu quarto, e que quando abrir um livro, lhe verei me encarando com teu ar blasé. Você diria: 'O que eu posso fazer, baby? O que eu deveria ter feito?' Mas é tarde demais. Eu não acredito mais em ti. Então pare de beliscar as bordas do meu coração. Coloque tuas idéias fracas no devido lugar, por favor. Aceite a parte que lhe resta e o preço por ter se calado enquanto eu lhe chamava, e vá embora de vez. Coloque as palavras covardes no devido lugar e, por favor, desvie teus olhos de mim.
Eu tive que reciclar pensamentos, sentimentos, lembranças e poemas para me livrar da tua ausência. Mudei o caminho para não me encontrar com a tua confusão. Troquei o cd para não te ouvir calado. Para não te ver me ouvindo gemer. E depois de horas, dias, semanas e meses de espera transformada em textos viscerais, larguei as cartas no banco de trás. Me desfiz de laços, abraços, descosturei emoçõezinhas e deletei tuas frases do meu diário. Desfiz.
Parei de te olhar para não me ver olhando você. Parei de te olhar para não te ver cego, sumido, escondido; dizendo que tem medo e que é covarde. Parei.
Eu acelerei o motor, apaguei fogo com gasolina e rasguei a minha boca grudada na tua, para não sentir-me congelar com o espasmo da tua despedida. Finalmente.
Eu poderia ter te amado para sempre e poderia te desejar ao meu lado até que o meu coração saísse inteiro do meu corpo. Mas há sempre o momento para isso ou aquilo, e houve, enfim, o momento para pintar de branco o teu sorriso na minha fotografia.
Então, querido, não venha agora cobrar a minha presença em teu olhar, se foi a tua ausência que me fez sentir, rasgar e partir. Eu gostaria que soubesse por mim, que a última vez que fumei o teu cigarro foi também a última vez que senti teu gosto confuso de moleque mal-criado.'

1 de janeiro de 2009

Com 2 doses de fantasia, com 10 dedos de esquecimento, de coração com alegria comemoro o seu falecimento. Enterro mágoas passadas, feridas cicatrizadas, coração partido, sentimento esquecido.