30 de junho de 2008

Enquanto houver você do outro lado, eu consigo me orientar...

Aos poucos as coisas vão se ajeitando, o medo vai diminuindo e a insegurança também. Só tu que continua tão longe. Mas eu te quero aqui, perto (bem perto).
Um dia os sonhos serão verdade, as canções farão sentido e tudo o que eu escrevo não soará assim tão distante, tão impossível, tão falso.


"Talvez até salve o seu dia
Talvez até salve sua vida
Mas não posso salvar todo dia..."

20 de junho de 2008

ich vertraue dir mehr als mir
und ich liebe dich dafür
dass bist wie du ist,
dass du niemals vergisst
was das wichtige ist : wir beide

14 de junho de 2008

eu queria que tu estivesse aqui comigo pra saber o que é que eu sinto quando você não está comigo x)

11 de junho de 2008

Pensamento para colorir meu dia sem graça:
"Quando me quer bem, nesse momento, eu me torno melhor"
... thinking about it....
me vou!
peraí: miss u!

10 de junho de 2008

Sou avessa à equações, fórmulas e respostas certas. Não gosto de nada definido. Certezas não me calam. Talvez - por ser uma eterna questionadora e reverenciar o que não se explica - eu deva admitir, com respeito: sempre me atraiu o conceito do caos. Não me entendam mal, por favor. A palavra, por si só, já me traz simpatia: "caos" era usada pelos gregos como sinônimo de fenda ou espaço infinito. A simples idéia me encanta. E não é só isso. A teoria confirma a natural instabilidade do mundo (e de nós mesmos): há ordem na desordem e desordem na ordem. Viu só? Pra mim, nada pode ser tão real. E inspirador. Parece loucura? Olhe, então, a vida se desenrolar lá fora. Ou atreva-se e vire para você mesmo. Previsões falham. Resultados nos surpreendem. Contradições surgem. Fatos nos tiram do prumo quando tudo parece estar na "mais perfeita ordem". O contrário também acontece. (E eu agradeço, feliz, pela não-linearidade do mundo!). Li uma vez que o simples bater de asas de uma borboleta pode provocar um tufão do outro lado do planeta. Já avaliaram isso? Ah, não sei não. Não entendo nada de física, nem de escalas temporais. Minha história é outra. Acredito que uma pequena escolha na vida pode mudar muita coisa lá na frente. A dimensão de tal fato? Não sei medir. Mas, por via das dúvidas, me asseguro: acalmo as borboletas que voam na minha barriga e exijo-lhes ordem. Afinal, nunca se sabe o temporal que somos capazes de criar.

8 de junho de 2008

...

Ando me perguntando invariavelmente, sobre lados. Sim, chega a ser frustrantemente delicioso como tudo pode ter dois lados. O problema é que eu sempre fico com o lado malfazejo. E isso, será tão mau assim? Será tão ruim, ter a certeza que não vai dar certo no final, e vai continuar sendo assim, a não ser que um milagre aconteça? Não, não acredito em milagres. Não acredito em nada, isto já é quase regra para mim. Mas, toda regra tem exceção. E em você, eu acredito. Em você, e em mais meia dúzia de pessoas que estão presentes em mim, há tempos, demorou em ganharem o meu acreditar, enquanto você em dois segundos, fez-me acreditar nos mais incoerentes finais. Você é distinto, tem algo que me hipnotiza, me consome.E isso, será tão bom assim? Ter expectativa que pelo menos com você poderá ser diferente? Nisto, eu não acredito, de forma alguma. Acredito que você gosta de mim, pelo menos um pouco. Esta é minha maior culpa, acreditar e acreditar e acreditar mais uma vez, e sempre ouvir de você, que eu me engano, que você não tem culpa nenhuma, se sou tão sentimental. Então eu desacredito, e quando você volta, com esses olhos negros e firmes encarando os meus, encurralando-me, eu volto a acreditar.Por um momento, me sinto bem de acreditar nisso, me sinto leve. Me sinto feliz, como poucas vezes, mas depois tudo acaba, e mergulho novamente em meu mundo.

7 de junho de 2008

Vovó costumava dizer que puxamos às nossas mães, e sabe que ela tinha razão? Cada vez me sinto mais parecida com a minha mãe (e deve ser exatamente este o motivo principal das brigas que eu tenho com a mamãe); A felicidade é tão oposta à vida que, estando nela, a gente esquece que vive; Comecei a compreender uma das frases mais geniais do poeta Leminski: “Ai daqueles que se amaram sem nenhuma briga. Aqueles que deixaram que a mágoa nova virasse a chaga antiga.”. Tenho concluído que amar é acariciar e ferir, queramos ou não; Quando a gente gosta muito de algo, queremos que todos conheçam e curtam também. Mas nem sempre as pessoas se empolgam conosco, pois afinal, gosto é gosto - a gente até discute, mas adianta pouco. Têm coisas que só a gente gosta; Muitos desentendimentos acontecem por erros de comunicação. E tais equívocos podem fazer com que a gente magoe exatamente aquela pessoa que mais amamos. Às vezes é melhor ter paciência e flexibilidade para não tornarmos as coisas (as brigas, discussões, etc.) ainda mais grotescas; É inútil sentir raiva de alguém quando tudo o que se deseja é justamente o oposto. O máximo que se pode fazer neste caso é sentir raiva de si mesmo por querer algo fora de alcance, ou quase. Mas isso também nada resolve ^^

2 de junho de 2008

Iodo, gase, éter, uma linha, correndo, correndo, costurem! Anti-hemorrágico, soro, lavagem, oxigênio; cirurgiões, enfermeiros, residentes, milagreiros! Morfina! Sangue tipo A, tipo B, tipo O, qualquer tipo. Entubação, massagem cardíaca, desfibrilação, o que for possível...

Por mim.


Por tudo.


Não deixem esse amor morrer.