3 de setembro de 2008

"Na filosofia de Platão, o amor era algo superior, muito mais que qualquer amor carnal e erótico que pudesse vir a ser realizado. Era o desejo de amor e exaltação ao belo, à tudo que há de mais perfeito dentro de um processo de crescimento pessoal e espiritual.
Um amor sublimado, que sintetiza a beleza dos sentimentos mais puros e nobres.Um amor que não carece do contato físico, pois está acima dele. O que não significa contudo que ele não possa existir. Não dói, não machuca, não fere. Talvez porque não esteja susceptível ao 'não', ao 'nunca', ao 'jamais'. É um amor tipo 'sonho de consumo'. Mas que não se quer consumir, porque tudo o que não se deseja é que ele se acabe. Porque independente de qualquer coisa, nos transforma em pessoas melhores, por tudo de belo que nos inspira e pelo tudo que de mais puro buscamos encontrar dentro de nós mesmos para entregar a ele."