19 de julho de 2008

Não sei se isso se deve à falta de coragem e segurança, a um certo comodismo que eu sempre tive, ou ao meu terrível hábito de idealizar as coisas e as pessoas. O fato é que eu não gosto de mudanças. Nunca gostei.
Não das mudanças em si, mas sim da esperança causada por elas. Eu fico alegre, entusiasmada, com aquele sorriso bobo no rosto. Pra que? Para no final as coisas mudarem sim, mas não para melhor? Para aquele, já tão familiar, sentimento de falta e estranheza só aumentar? Eu recuso, obrigada.
Eu não gosto de mudanças na minha vida, por que no fim nada muda.