1 de julho de 2008

Faxina na alma: hoje meu dia foi assim. Resolvi fazer as pazes com meu coração. Joguei o lixo fora. Aprendi que pisar na grama valem dez sessões de terapia. Vi que às vezes a gente chora de orgulho da gente e não há sensação melhor que essa. Entendi que a gente também morre de amor e isso não é sinal de fraqueza se aprender a ler com coragem as linhas do coração. Aceitei que viver vida de gente grande dá um trabalho danado. Mas também dá uma felicidade enorme porque faz a gente crescer bonito. Hoje eu levei um puxão de orelha e um beijo na testa porque eu quero ser uma pessoa melhor. Eu quero te dar um beijo de boa noite e quero que você saiba que eu sou só uma mulher aprendendo a viver. Uma mulher aprendendo a escrever e a amar. Uma doida varrida que se preocupa com cremes, livros, energias cósmicas e noites provanas. Uma menina que chora quando vê a carta sol do tarô, que quer comprar uma apartamento mini e que gosta de dormir abraçada, com os pés enroscados debaixo do edredon. Uma mulher tão igual. Uma mulher tão diferente. Que procura ser boa, não quer ser julgada e às vezes fica de cara feia porque acordou inchada.
Ainda bem que te amar é de graça, embora eu financie os seus sumiços, sua cara-de-pau, minhas lagrimas ocasionais...