22 de outubro de 2008

Não me atire no mar de solidão

Você tem a faca, o queijo e meu coração nas mãos

Não me retalhe em escândalos

Nem tão pouco cobre o perdão

Deixe que eu cure a ferida dessa louca paixão

Que acabou feito um sonho

Foi o meu inferno, foi o meu descanso

A mesma mão que acaricia, fere e sai furtiva

Faz do amor uma história triste

O bem que você me fez nunca foi real

Da semente mais rica, nasceram flores do mal




Barão Vermelho