22 de dezembro de 2009

Tem dias em que não existe álcool no meu próprio sangue, nem boa intenção alheia, que desvencilhe meus comentários de um tom desagradável e mau. E ainda que eu tenha sinceramente em mente o fato certo de que tais dias, e seus comentários maus, não correspondam à minha verdade interna, o mais natural é que todos pensem que finalmente lhes revelo parte da pessoa que eu realmente sou.
Assim como o aquecimento global sinaliza catástrofes inevitáveis para um futuro próximo, prevejo que, pela rabugice da minha boca grande, muito brevemente, eu estarei completamente sozinha.