25 de dezembro de 2009

Igual a uma tela branca sem fim e eu lá no meio, o tempo todo me dedico a resistir no tempo. Falta o ar que me sobra o medo e meu pedaço inteiro não satisfaz meu recheio. Leio as besteiras que escrevo. Escrevo. E enquanto eu passo o meu passo apertado de um lado pro outro vou buscando alívio neste ato. Deixo-o, assim, por registrado. Porque quero alguém que não vejo há tempos. Mas quero o caminho. E é de querer quem quer que seja que não vejo nada além. Estou perdida em frases. Nesta estrada estreita. Entre uma lua torta e outra cheia.