18 de fevereiro de 2009

"Eu não sei de onde saiu você, nem em que momento eu comecei a criar em você a figura de alguém que pode me completar. Alguém tão simples, que vive falando um monte de besteiras e é feliz assim! E nada mais importa.

Não nego, você tem me tirado o sono, o sossêgo, o apetite. Você é uma faísca que sai de mim, meu melhor verso, meu refrão, minha insônia sossegada, meu rímel borrado, o cheiro do meu suor, minha pele arrepiada, minha constante embriaguez...

Verborragias e clichês à parte, eu não consigo esconder o que sinto, apesar de não gostar do que é tão óbvio, depois de um tempo, de declarações implícitas e carícias escondidas, você me desconcertou e te amo descaradamente."