7 de junho de 2008

Vovó costumava dizer que puxamos às nossas mães, e sabe que ela tinha razão? Cada vez me sinto mais parecida com a minha mãe (e deve ser exatamente este o motivo principal das brigas que eu tenho com a mamãe); A felicidade é tão oposta à vida que, estando nela, a gente esquece que vive; Comecei a compreender uma das frases mais geniais do poeta Leminski: “Ai daqueles que se amaram sem nenhuma briga. Aqueles que deixaram que a mágoa nova virasse a chaga antiga.”. Tenho concluído que amar é acariciar e ferir, queramos ou não; Quando a gente gosta muito de algo, queremos que todos conheçam e curtam também. Mas nem sempre as pessoas se empolgam conosco, pois afinal, gosto é gosto - a gente até discute, mas adianta pouco. Têm coisas que só a gente gosta; Muitos desentendimentos acontecem por erros de comunicação. E tais equívocos podem fazer com que a gente magoe exatamente aquela pessoa que mais amamos. Às vezes é melhor ter paciência e flexibilidade para não tornarmos as coisas (as brigas, discussões, etc.) ainda mais grotescas; É inútil sentir raiva de alguém quando tudo o que se deseja é justamente o oposto. O máximo que se pode fazer neste caso é sentir raiva de si mesmo por querer algo fora de alcance, ou quase. Mas isso também nada resolve ^^