Se tu cortasse minha barriga agora, sairiam passarinhos levando cartas de amor pra quem quisesse ler. Porque o amor tem que ser assim, grande e livre e pra todo mundo. Aí eu vestiria a tua pele, esta que me cai tão bem, e dançaria o carnaval até me acabar em poça d'água, e então viraria vapor, pra virar nuvem, pra virar chuva. Então na tempestade eu pegaria na tua mão pra voar e caçar redemoinhos, desses que ressoam no corpo como esta vertigem que nasceu no estômago depois que eu te vi.